sábado, 1 de dezembro de 2007

CLASSE E TALENTO


BENFICA - FC PORTO 0 - 1
1ª Liga Portuguesa 2007-08
1 de Dezembro de 2007
Estádio da Luz (Lisboa)
Árbitro: Jorge Sousa (Porto)
Benfica: Quim; Luís Filipe, Luisão, David Luíz, Léo; Petit, Katsouranis (Cardozo 65'), Rui Costa; Maxi Pereira (Di Maria 71'), Nuno Gomes (Adu 79'), Cristian Rodríguez. Tr: José António Camacho
FC Porto: Helton; Bosingwa, Bruno Alves, Pedro Emanuel, Fucile; Paulo Assunção, Raúl Meireles (Bolatti 82'), Lucho González; Quaresma (Mariano González 69'), Lisandro, Tarik (Postiga 61'). Tr: Jesualdo Ferreira
Ao intervalo: 0 - 1
Marcador: 0 - 1 Quaresma 42'
CA: Fucile 44', Tarik 54', Katsouranis 63', Di Maria 76', Helton 87', Luís Filipe 90'+4'


Uma 'trivelada' à Quaresma resolveu o clássico dos clássicos e deixou o FC Porto ainda mais sózinho no topo da 1ª Liga, agora com sete pontos de vantagem sobre o segundo classificado. Se dúvidas ainda restassem em consciências mais crentes, o jogo da Luz veio demonstrar cabalmente qual é a melhor equipa portuguesa, marcando as devidas diferenças existentes nesta altura entre Benfica e FC Porto.

O jogo foi preparado na ressaca da jornada europeia. O Benfica, apesar de não ter cumprido o objectivo de vencer, empatara em casa com o Milan, após uma boa exibição, potenciada também por uma certa descontracção dos milaneses. Já o FC Porto saíra de Anfield Road humilhado por um resultado pesado e inaceitável, aos pés do Liverpool. De repente, parecia que o Benfica é que estava na frente do campeonato e dependia de si para seguir na Champions, tal era a euforia instalada e a confiança reinante na esmagadora maioria da imprensa lusitana. O habitual neste país.

Após as alterações no onze operadas em terras inglesas, Jesualdo Ferreira voltou a apostar na equipa-tipo portista, fazendo regressar Pedro Emanuel ao centro da defesa, por troca com o infeliz Stepanov. No restante, foi aquilo que se esperava e impunha. Nos encarnados, José António Camacho manteve os mesmos elementos que haviam defrontado o campeão europeu. Em ambos os conjuntos, acabou por não haver qualquer surpresa nas constituições iniciais.

O jogo foi bom, muito vivo e com um ritmo bastante interessante. A primeira oportunidade, logo no primeiro minuto, desperdiçada por Nuno Gomes, indiciava uma predisposição benfiquista para atacar mais e se assenhorar da partida. Puro engano. A maior classe e maturidade dos jogadores portistas começou paulatinamente a fazer-se notar. Por volta do quarto de hora, o FC Porto já marcava o ritmo e controlava as operações. Apostava numa forte pressão média, garantindo, simultaneamente, tranquilidade à sua defesa e espaço na frente para ataques rápidos e bem mecanizados.

O Benfica não conseguia fazer dois passes seguidos, jogadas bem delineadas nem vê-las. Os azuis e brancos eram mais rápidos sobre a bola, a sensação que dava é que estavam em superioridade numérica. Bosingwa não deixava Rodríguez respirar, Fucile também chegava e sobrava para Maxi Pereira (aliás, neste duelo uruguaio, o médio-ala é que andou atrás do lateral), Assunção tratava de fazer desaparecer Rui Costa. Vários duelos individuais se travaram, logicamente que foram ganhos maioritariamente por quem beneficiava de melhor organização colectiva. Na sequência das infinitas recuperações de bola, muitas vezes em terrenos supostamente mais avançados que o normal, a bola passava por Raúl Meireles, mas era aos pés de Lucho que ela desejava chegar (já nem há palavras para o futebol simples e, ao mesmo tempo, tão magnífico do internacional argentino; com maior intensidade de jogo e resistência seria certamente um dos melhores médios do mundo). Aí, bola nos extremos, que, com uma mobilidade constante, íam carrilando jogo pelas faixas, ora cruzando, ora procurando espaços interiores. Lisandro, mestre nas movimentações, ía ajudando à festa.

O futebol colectivo do FC Porto tinha já silenciado a multidão encarnada. A superioridade técnico-táctica era evidente e cheirava a 0 - 1. Tarik foi o primeiro a avisar seriamente. Seguiram-se Quaresma e Lisandro, este com uma perdida incrível na cara de Quim, após cruzamento primoroso de Bosingwa. Mas o golo não tardou: Quaresma recebe de Lucho, progride até à área, faz aquela maldade a David Luíz e atira de trivela para o fundo das redes. Com classe. Com talento. Com génio. Quando o '7' portista corria para a área, comentei com um amigo meu que me acompanhou na transmissão televisiva qualquer coisa parecida com: "Ele vai fintar para dentro e rematar de trivela"! E não é que me fez a vontade?! Obrigado Quaresma por estes momentos sublimes de talento, por contigo o futebol ir além das opções seguras e previsíveis. Intervalo, 0 - 1, resultado escasso perante tamanha superioridade.

Na segunda parte, os homens da casa apareceram melhor, como era natural. A perder em casa com direito a banho colectivo e virtualmente a sete pontos do seu opositor, competia ao Benfica correr atrás do prejuízo. Ainda assim, a primeira oportunidade nasceu de uma fífia monumental de Bruno Alves, que permitiu a Nuno Gomes aparecer isolado perante Helton. O remate foi bom mas o guardião portista fez a primeira de duas defesas providenciais.

O ascendente passou a pertencer aos pupilos de Camacho. Subiram em bloco, pressionaram mais à frente, mas notava-se que a clarividência não era a melhor. O assalto à defesa portista fez-se mais com o coração que com a cabeça. Fruto deste comportamento, o Benfica ía atacando mais, é certo, mas permitia também ataques venenosos ao adversário. Num deles, Quaresma teve nos pés a sentença final, mas rematou ao lado, após fantástica assistência de Lisandro.

Mas o Benfica cresceu, é justo reconhecer. O FC Porto passou por algumas dificuldades para cobrir o espaço à entrada da sua área, facto a que não será alheia a entrada de Cardozo, que obrigou Assunção a recuar um pouco. Após mais um falhanço de Nuno Gomes, agora de cabeça (assim é difícil ser considerado um grande avançado), o recém-entrado Adu proporcionou a tal sensacional segunda parada a Helton, com um remate seco à entrada da área. Petit, logo a seguir, também tentou a sorte de longe e a bola passou bem perto do poste.

Inteligentemente, Jesualdo lançou Bolatti para junto de Assunção e este foi o rombo final nas aspirações benfiquistas. Não mais o FC Porto passou por sobressaltos, voltando àquela atitude inteligente, controladora, madura, eficaz. Bastou segurar a bola e deixar o tempo correr até ao minuto 94. E que doloroso deve ter sido para o Benfica passar a quase totalidade dos 4 minutos de compensação a cheirar a bola.

Se há jogos cuja justiça do resultado não merece sequer discussão, este foi seguramente um deles. O FC Porto deu uma demonstração de força em plena capital, de superioridade em relação ao seu principal rival e de capacidade reactiva depois da goleada sofrida em Anfield. As grandes equipas são assim, levantam-se depressa e são capazes de triunfar nos ambientes mais hostis.

Lisandro foi o melhor jogador em campo. Apesar de não ter facturado, movimentou-se muito e bem, correu que se fartou, ora em busca de espaços, ora pressionando os adversários, e lançou o pánico na defesa encarnada por diversas ocasiões. É admirável ver como um jogador tão bom tecnicamente e tão goleador, participa de forma tão solidária no trabalho colectivo. Quaresma decidiu com o seu talento ímpar. Tarik realizou uma óptima primeira parte. Nesse período, Lucho também esteve soberbo. Assunção é aquele pêndulo indispensável que não sabe jogar mal. Pedro Emanuel foi o patrão da defesa, conferindo ao sector serenidade e experiência. Helton foi decisivo naquelas duas intervenções. Meireles, Bosingwa, Fucile, Bolatti, enfim, quase todos os 'dragões' estiveram bem. Talvez Bruno Alves, Postiga e Mariano tenham estado uns furos abaixo, por diferentes razões, mas nada que abalasse a vitória incontestável. No Benfica, Rui Costa foi mesmo o menos mau. Adu, no pouco tempo que teve para se mostrar, reclamou mais tempo de jogo e quem sabe a titularidade em alguns encontros. No duelo de treinadores, Jesualdo goleou Camacho. A organização colectiva do FC Porto não foi obra do acaso, nem resultou unicamente do facto de deter melhores intérpretes. Há ali muito cunho pessoal do Professor, os meus parabéns também para ele, tantas vezes injustiçado, a maioria delas pelos próprios portistas.

O árbitro portuense Jorge Sousa, esteve mal ao não assinalar um penalty escandaloso, por derrube de David Luíz a Lisandro, logo aos 13 minutos, lance que resultaria no segundo amarelo ao brasileiro. Acabou por não influenciar o curso do jogo graças à supremacia azul e branca.

É cedo para se fazerem as contas do campeonato. Muito cedo. Mas sete pontos de avanço em doze jornadas e atendendo à diferença patente de qualidade que separa os portistas dos demais...

24 comentários:

Nuno disse...

Bruno, duas coisas:
1) Vitória justa do Porto. Foi a melhor equipa no cômputo dos 90 minutos.
2) Se queres falar de penaltys, é verdade que esse fica por marcar. Mas não te esqueças de outros dois na área do Porto. O primeiro, de Bruno Alves sobre Nuno Gomes, a agarrá-lo enquanto este rematava. Só porque não caiu e porque conseguiu rematar, não significa que não haja falta. E não há lei da vantagem, no caso do penalty. O segundo, quando o Fucile se pendura nas pernas do Di Maria e que o árbitro, estupidamente, dá amarelo ao argentino.

P.S. Sim, apesar do pouco futebol ao longo da época, concordo, o Porto tem sido a melhor equipa e vai fazendo jus a essa condição.

Bruno Pinto disse...

Nuno,

1) De facto, a diferença de classe foi tão abismal, que a justiça da vitória nem sequer merece discussão. Basta pensarmos na diferença no número de oportunidades claras de golo. Ou então no banho que foi quase toda a primeira parte, que deixou a Luz positivamente silenciada.

2) Sobre os penalties, cada um ridiculariza-se da forma que muito bem entender, tu hoje escolheste a tua e não te vou criticar por isso.

PS: Fico feliz por ser adepto de um clube que, com "pouco futebol", lidera a 1ª Liga com 7 pontos de vantagem e está a uma vitória caseira sobre o Besiktas de ser apurado para os 1/8 final da Champions em 1º lugar do grupo. Faz-me pensar no que poderá fazer quando começar a jogar qualquer coisita...

Bruno Pinto disse...

E, de facto, o Nuno Gomes (que eu até considero um bom jogador), toma muitas opções correctas. O pior chega na hora de 'mandar a bola lá para dentro'...

Anónimo disse...

Hoje não há muito para dizer. O Porto foi superior e venceu bem. E não nos podemos queixar do árbitro. Faremos melhor se não enfiarmos a cabeça na areia e reflectirmos sobre se o Camacho é o homem certo para treinar a equipa. Só assim nós, benfiquistas, prestaremos um bom serviço ao clube.

Nuno disse...

"cada um ridiculariza-se da forma que muito bem entender, tu hoje escolheste a tua e não te vou criticar por isso."

Ridículo é, primeiro, precisares de falar de penaltys, mesmo tendo ganho e tendo jogado melhor e, depois, tentares ofender quem concordou com a justiça do resultado. Mas tens razão, cada qual responde pelas patetices que diz...

Quanto ao Porto estar no comando com justiça, acho que fui claro. Agora, isso não significa que esteja a jogar bem. Se o Benfica ou o Sporting estivessem a jogar bem, a liderança do Porto não seria tão justa. Acontece que, embora não esteja a jogar muito, está a jogar mais e sobretudo a ser mais consistente que os adversários.

Em relação ao Nuno Gomes, tirando o lance no primeiro minuto em que talvez pudesse ter feito melhor, não estou a ver que outras oportunidades é que teve para marcar golo e que tenha falhado. Aliás, nem sequer percebo por que é que invocaste o Nuno Gomes, mas, uma vez invocado, deverias ter pegado em coisas que digo e que não se confirmaram. Ora, sempre disse que ele não era frio na hora de finalizar. Portanto, não percebo sequer onde queres chegar com isto...

Bruno Pinto disse...

Sobre cada um responder pelas patetices que diz, assino por baixo, aí concordo contigo. Não se trata de precisar de falar de penalties, trata-se apenas de constatar um acontecimento indiscutível. O facto de o FC Porto ter ganho pouco importa para o caso. E achar uma opinião ridícula não é ofender. O facto de teres concordado com a justiça do resultado (difícil era não concordares), também é irrelevante para este assunto.

Relativamente ao Nuno Gomes, devo dizer, antes de tudo, que eu vi três oportunidades claras de golo falhadas: essa de que falas no primeiro minuto, o lance que consideras ser penalty e uma cabeçada por cima e ao lado, quando se encontrava sem oposição à entrada da pequena-área. De resto, invoquei o Nuno Gomes por uma razão simples. Quem lê o teu blog (como eu), percebe os teus gostos relativamente a avançados, baseando-se muitas vezes as tuas opiniões em exemplos concretos: Nuno Gomes, pelo lado positivo, e Liedson, pela negativa. Disse somente que o Nuno Gomes tem muitas opções correctas (como bem gostas de dizer), tipo tabelas, passes, encontrar o jogador livre, movimentos sem bola, etc. Tudo muito bem, nada a opôr. O problema é que ele na hora de finalizar uma jogada demonstra enormes dificuldades, algo que num avançado não deve, em minha opinião, acontecer. Mas já sei que consideras que o que ele faz de positivo mais que compensa a insuficiente capacidade de finalização, na minha óptica isso não sucede. Foi um comentário pós-jogo sobre um jogador em particular, não vejo problema nenhum nisso e não quero chegar rigorosamente a lugar nenhum. Opinei, fácil!

quintarantino disse...

Caro amigo Bruno Pinto, foi tão evidente a supremacia táctica e a capacidade de pautar os vários momentos do jogo por parte do Porto que nem é preciso falar de mais nada. Como se costuma dizer, "mai' nada!"

Felipe Moraes disse...

O Porto já está com o título em mãos.
Resta esperar pelo fim do campeonato...


Abraço,
Felipe Leonardo

PB disse...

Vitória justa do Porto, claramente a melhor equipa sobre o terreno de jogo. Na primeira parte aquela pressão alta que obrigou o Benfica a errar passes sucessivos fez lembrar o Porto de Mourinho...
Um abraço

Nuno disse...

"Relativamente ao Nuno Gomes, devo dizer, antes de tudo, que eu vi três oportunidades claras de golo falhadas: essa de que falas no primeiro minuto, o lance que consideras ser penalty e uma cabeçada por cima e ao lado, quando se encontrava sem oposição à entrada da pequena-área."

O lance em que digo que há penalty é um falhanço do Nuno Gomes? Haja paciência! Se não aceitas que haja penalty, pelo menos tens de aceitar que ele fez o melhor possível e que, se não é uma grande defesa do Helton, era golo. Se não aceitas isso, desculpa, mas és desonesto. Quanto ao lance de cabeça, queres convencer quem de que ele poderia ter feito melhor? A bola aparece-lhe de repente. Achas que alguém no mundo conseguia marcar golo naquelas condições? Pá, nesses pressupostos, o Liedson ontem teria falhado 5 ou 6 golos. Só considero falhanço quando o jogador tem condições para fazer melhor do que o que fez. Nuns pressupostos mais honestos, o Nuno Gomes só tem um falhanço, enquanto o Liedson falhou um de cabeça em que o árbitro marca fora-de-jogo ao Purovic e outro de cabeça que atirou por cima. Como vês, não é só o Nuno Gomes que falha golos. Os deuses também cometem erros.

"Quem lê o teu blog (como eu), percebe os teus gostos relativamente a avançados, baseando-se muitas vezes as tuas opiniões em exemplos concretos: Nuno Gomes, pelo lado positivo, e Liedson, pela negativa."

Pá, as coisas não são assim tão lineares. Comparando, prefiro obviamente o Nuno Gomes ao Liedson. Agora, não acho o Nuno Gomes óptimo, como não acho o Liedson o pior do mundo.

Anónimo disse...

Este blog é de uma imparcialidade gritante. Uma vez Andrade, sempre Andrade. E se as coteveladas dos Quaresmas nos Adaltos não valem amarelos, as vitórias conseguem-se assim. Nem ganharem sabem.

Nuno disse...

Bruno, não tinha lido o teu texto completo; só tinha lido o que tinhas escrito primeiro. Escreves isto:

"a primeira oportunidade nasceu de uma fífia monumental de Bruno Alves, que permitiu a Nuno Gomes aparecer isolado perante Helton. O remate foi bom mas o guardião portista fez a primeira de duas defesas providenciais."

Pá, como é que depois de dizeres que o Helton faz uma defesa "providencial", dizes que foi um falhanço claro do Nuno Gomes? Tu, que gostas de falar de "desonestidade intelectual", foste muito desonesto nisto.

Estava convencido de que andava a discutir coisas com malta íntegra. Depois disto, perdi a vontade para o que quer que seja. Até à próxima, Monsieur Homais!

Nuno disse...

Afinal ainda tenho vontade de dizer mais uma coisa. Dizes isto:

"O árbitro portuense Jorge Sousa, esteve mal ao não assinalar um penalty escandaloso, por derrube de David Luíz a Lisandro, logo aos 13 minutos, lance que resultaria no segundo amarelo ao brasileiro."

Andaste na escola? Não! Então eu explico-te: 2 é igual a 1 mais 1. O segundo cartão amarelo só poderia ter acontecido se tivesse havido um primeiro. Outra coisa que se aprende na escola é que mentir é feio...

Anónimo disse...

é pá este bruno é mesmo estúpido...

Bruno Pinto disse...

Para mim o facto de Helton ter feito uma grande defesa, não quer dizer que o Nungo Gomes não tenha falhado um lance de golo e que não tenha podido fazer muito melhor. Uma coisa não leva à outra. Está claro que para ti um falhanço é apenas um de baliza aberta, para mim não. Exemplo: um penalty marcado junto ao poste que o guarda-redes vai lá buscar, para mim é um falhanço flagrante e nem por isso deixa de ser uma defesa providencial. O mérito do guarda-redes não apaga, muitas das vezes, o demérito do avançado. Mas quem te lê, já percebeu os teus conceitos de futebol, era previsível que tivesses tais opiniões. Quanto ao lance de cabeça, o que dizes é patético. Fico animado quando dizes que ninguém marcaria um golo naquelas condições. Até dá para rir. A bola aparece-lhe de repente... LOL. No que concerne às restantes questões que levantas relativamente a Nuno Gomes e Liedson... Haja paciência, digo eu!

"Andaste na escola? Não! Então eu explico-te: 2 é igual a 1 mais 1. O segundo cartão amarelo só poderia ter acontecido se tivesse havido um primeiro. Outra coisa que se aprende na escola é que mentir é feio..."

Pá, eu sei que tu és daqueles tipos que só percebem as coisas se fôr tudo dito tim-tim por tim-tim, que gostam de argumentar dizendo as coisas mais evidentes que existem, ou seja, explicar tudo muito bem explicadinho, como se estivessem a falar para burros. Eu parto do princípio que quem me lê, pensa. Quem viu o jogo, viu que o Daviz Luíz já havia feito uma falta ríspida (para amarelo) antes do lance do penalty. Pensei que não era preciso explicar-te tudo para perceberes o essencial, logo tu que sabes que 1+1=2. Mas, ok, o lapso foi meu. Para a próxima eu vou ser mais claro, para toda a malta perceber.

Por último, pá eu estou-me a cagar para aquilo que tu achas de mim ou deixas de achar! OK? Boa viagem.

Nuno disse...

Monsieur Homais, não só não achas que há dois penaltys a favor do Benfica, que levariam a duas expulsões (directo para o Bruno Alves e segundo amarelo para o Fucile), como também achas que o único penalty que há é sobre o Lisandro e que o David Luiz merecia ver um amarelo que não viu. Mais nada? É que, em quatro casos, optas sempre a favor do Porto. Parece-me estranho.

Tu partiste do princípio que eu entendia o que querias dizer, eu parti do princípio que estavas a falar de evidências e não de suposições. Além disso, parti do princípio que não fosses tão fanático quanto isso. Evidentemente, enganei-me. Quanto ao Nuno Gomes, não vale a pena. Repito só uma coisa: se aqueles dois falhanços, que não são claros, contam para ti como falhanços, o Liedson no Domingo falhou 5 ou 6 golos. E nenhum argumento teu agora poderá provar o contrário, uma vez que, para ti, desde que remate à baliza (não interessa as condições nem o mérito do guarda-redes), é falhanço claro. Aquele remate de fora da área do Liedson que saiu por cima da baliza passa, portanto, a ser considerado um falhanço. O remate do Adu passa a ser um falhanço. Bela visão de futebol que tu tens...

Bruno Pinto disse...

"Aquele remate de fora da área do Liedson que saiu por cima da baliza passa, portanto, a ser considerado um falhanço."

O que tem isto a ver com o remate do Nuno Gomes completamente isolado, completamente enquadrado com a baliza, numa posição central da área?!!!

Ok, olha, eu não quero ter mais um diálogo interminável contigo sobre o que é um falhanço, como tive uma vez no teu blog discutindo sobre a qualidade do Farnerud (quem?!)!! Epá, não curto falar de futebol sob a forma de coisas básicas, completamente óbvias, não tenho pachorra. Gosto de discutir coisas mais abrangentes, mais gerais; não curto passar uma hora a discutir se passar a bola para a direita é melhor que para a esquerda. Ok? E, já agora, um conselho: quando argumentas e escreves tenta não usar tantas ironias completamente ridículas e que não servem para nada.

Paulo Pereira disse...

Ena, a discussão tá animada:)

Era de esperar k, perante tamanha superioridade, alguns iluminados começassem a ver penaltys em catadupa, quiçá como paliativo para a azia k, tal como as pilhas, dura...dura...dura.

Não sei pk alguns ainda pretendem discutir o sexo dos anjos. A frase de Camacho, dada à estampa hoje, deveria, por fim, colocar um ponto final em qualquer discussão estéril:
"Temos k johar à Porto"!

E foi assim k o Jaime Pacheco espanhol, de forma desassombrada, colocou em palavras o k toda a gente neste País vê. A superioridade inquestionável do Porto, passeando classe onde outros apenas contrapõem suor. O talendo de Lucho e Cª é demasiado para um Benfica a viver sempre das grandezas do passado, amparado pela subserviente imprensa nacional, lesta a criar ídolos de barro. E depois, têm destas desilusões...

Chamo-lhe a trivela da justiça, a arma dos humildes para contrabalançar a euforia desmedida k ia neste País depois do empate dos encarnados com o Milão.

E sim Bruno, existiu um penalty, logo a abrir, sobre Lisandro, mas como de costume no galinheiro, isso não conta para nada. Já no ano passado sofremos um golo irregular, k nos podia ter custado o campeonato. Mas nem assim nos vergam...

Abraço,

Anónimo disse...

E este Paulo Pereira tb é cá uma besta.

Quer dizer, paulinho, é engraçado falares assim de Camacho quando tens um treinador que nem de berlinde percebe e o fcporco tem ganho alguns jogos com a mesma "vaca" que vocês dizem que o SLB tem.

e de facto existem lances caricatos, como guarda-redes actalemente ditigentes defenderem com as mãos fora da área e estar tudo bem; como marcar com cruzamentos onde a bola já saiu e entradas na amadora de Bruno Besta Alves sobre pontas de lança que encavaram o fcporco na ultima época em plenas antas. Anselmos...

Portanto, paulinho, estúpido, todos temos telhadinhos de vidro e alguns têm frutas e chocolates aquinhentados.

Já te chamei estupidinho, paulinho?

Anónimo disse...

E paulinho, também passeas classe em Liverpool, terra os fraquinhos do SLB ganharam sem espinhas? e, já agora, já se é campeão em Dezembro? no ano passado tivemos uns problemas atléticos.

Gerson Sicca disse...

tb acho q é só esperar o final p/ o porto pegar a taça. A superioridade frente aos demais é muito grande.

Filipe Soares disse...

É assim... Perdemos em Liverpool mas respondemos à altura no jogo seguinte, em casa do maior adversário. Demos um grande banho àqueles mouros que já andavam a cantar de galo só porque empataram com o Milan! E tiveram que engolir aquele golaço do Quaresma. E mais tarde foi bonito de ver o eterno capitão João Pinto a meter o ridículo Nuno Gomes no seu sítio! Este clássico foi lindo!

Anónimo disse...

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freamunde allez disse...

Está em grande o teu Porto!
Parabens pelo bom campeonato!!

Saudações freamundenses!