quarta-feira, 29 de agosto de 2007

MARÍTIMO E FC PORTO ISOLADOS


1ª Liga - 2ª Jornada


Numa jornada pouco produtiva em número de golos, Marítimo e FC Porto somaram a segunda vitória consecutiva e isolaram-se no topo da classificação com 6 pontos, derrotando de forma justa, respectivamente, Boavista e Sporting. Os outros vencedores da jornada foram o E.Amadora, que bateu, na Reboleira, a Naval e está isolado na terceira posição, e o Braga, que saiu do Restelo com um precioso triunfo sobre o Belenenses. O Benfica continua a marcar passo e cedeu novo empate, desta feita, em casa, defronte do Guimarães. Nem a chegada de Camacho resultou em melhorias palpáveis, bem pelo contrário, embora seja de salientar que em menos de uma semana de trabalho e implementação de novos métodos é impossível haver qualquer progresso colectivo, por muito que a componente psicológica seja relevante. Os encarnados amealharam somente 2 pontos, menos 1 que o Sporting, mas já menos 4 que o FC Porto, algo que, sem ser dramático, começa a ser preocupante. Os restantes desafios saldaram-se por empates a uma bola entre Académica e U.Leiria, P.Ferreira e Leixões e, já esta segunda-feira, Setúbal e Nacional.


Jogos:

BENFICA - GUIMARÃES 0 - 0
A substituição de Fernando Santos por José António Camacho provocou uma onda de euforia no universo encarnado, que acorreu em grande número ao Estádio da Luz. Fruto de uma exibição sofrível e da oposição decidida dos vimaranenses, o jogo acabou com um nulo no marcador, redundando em nova desilusão para as 'águias' e atraso maior para o FC Porto . Camacho apresentou um novo 4-4-2 clássico, com Coentrão e Nuno Assis nas alas, Cajuda manteve-se fiel ao seu habitual 4-3-3. O Benfica teve um certo ascendente, mas nunca conseguiu ser dominador ao ponto de assustar os bem organizados vitorianos, daí que o resultado espelhe o que se passou no relvado. Pela positiva, ênfase para a magnífica estreia do jovem Miguel Vítor no centro da defesa encarnada e para as boas prestações do benfiquista Petit (sempre ele) e dos vimaranenses Nilson, Geromel e Flávio Meireles. Por outro lado, de bradar aos céus as substituições feitas por Camacho, que fez entrar Romeu Ribeiro, Luís Filipe e Bergessio para os lugares de Nuno Gomes, Coentrão e Cardozo. No mínimo, estranho... Se fosse o Fernando Santos teria saído vivo da Luz?

BELENENSES - BRAGA 0 - 2
0 - 1 César Peixoto 24' gp, 0 - 2 Vandinho 52'

Espectáculo fraco e sonolento - é verdade, adormeci na segunda parte! - em que, apesar de tudo, o Braga foi superior, aparecendo em Belém com a lição bem estudada. O meio-campo azul esteve muito preso de movimentos, especialmente Hugo Leal, que tarda em confirmar o futebol que mostrou no início da carreira. Do lado bracarense, Madrid, Vandinho e João Pinto foram chegando e sobrando para as encomendas, fazendo chegar jogo às alas, onde Peixoto, Wender e Hussain estiveram particularmente activos. Foi, aliás, o ex-portista que fez o primeiro, na conversão de um penalty, a castigar uma pretensa falta sobre o mais recente reforço Linz, entretanto entrado para o lugar do lesionado João Tomás. Para a segunda parte, Jesus lançou Roncatto e Mendonça, que ajudaram a dar maior vivacidade à sua equipa e fizeram os belenenses acreditarem na igualdade. Só que perante o adiantamento azul, os arsenalistas nunca deixaram de desferir alguns contra-ataques, tendo num deles chegado ao 2 - 0, por Vandinho, e matado o jogo. Vitória justa e tranquila dos homens de Jorge Costa, que assim recuperaram da derrota contra o FC Porto.

E.AMADORA - NAVAL 3 - 1
0 - 1 Marcelinho 29', 1 - 1 Cardoso 42', 2 - 1 Wagnão 54', 3 - 1 Mateus

Primeira parte muito fraca, sem futebol, sem jogadas bem desenhadas, com poucos motivos de interesse. Curiosamente, foi a Naval que abriu o activo, por intermédio de Marcelinho, após cruzamento de Davide. O jogo continuou péssimo, mas o Estrela conseguiu chegar ao empate ainda antes do descanso e já depois de Daúto Faquirá ter mexido na equipa, trocando Marco Paulo e Mossoró por Viveiros e N'Diaye. O golo foi apontado por Cardoso, na sequência de um canto. Na segunda metade, novo golo de canto, desta vez do imponente Wagnão. O Estrela controlou por completo até final, tendo ainda tempo para fechar a contagem por Mateus e enviar uma bola ao ferro por Tiago Gomes. Triunfo incontestável dos estrelistas, com Daúto a prosseguir o bom trabalho e Chaló a ter que arrepiar (muito) caminho. Já agora, alguém me explica como é possível um jogo da 1ª Liga ser presenciado por 812 (!) espectadores?

ACADÉMICA - U.LEIRIA 1 - 1
0 - 1 João Paulo 47', 1 - 1 Joeano 61' gp

Antes de mais, quero manifestar o meu desagrado pelo facto de Manuel Machado deixar o seu melhor jogador - Hélder Barbosa - no banco. Numa liga de fracos espectáculos e alguns jogadores medíocres, deixar este jovem talento de fora é um atentado ao futebol e um hino à pequenez e falta de ambição. Diria o mesmo em relação a Sougou, mas este teve uma lesão prolongada e o ritmo competitivo ainda não é o melhor, daí se aceitar a sua suplência. Os leirienses ficaram a dever a si próprios não terem conquistado os três pontos. Dominaram em absoluto a primeira parte e causaram diversos problemas à intranquila turma academista, situação agravada pela expulsão de Litos, por conduta violenta. O golo só apareceu, no entanto, no segundo tempo e foi da autoria de João Paulo. Só um erro primário de Hugo Costa, metendo a mão à bola dentro da área e sendo expulso por acumulação de amarelos, permitiu o empate da Briosa, por Joeano. Novamente em igualdade no resultado e no número de jogadores, a Académica tentou então forçar a vitória, mas foi sol de pouca dura, já que a U.Leiria voltou a reconquistar o domínio de jogo até ao apito final.

P.FERREIRA - LEIXÕES 1 - 1
1 - 0 Edson 50', 1 - 1 Marco Cadete 76'

Um bom jogo dos leixonenses fora de casa, que conseguiram chamar a si o domínio do jogo durante largos períodos da partida, perante um P.Ferreira nervoso e sem grande discernimento. Ainda assim, foram os pacenses a adiantar-se no resultado, através de um contra-ataque rapidíssimo de Cristiano, que proporcionou o golo a Edson logo após o intervalo. Os pupilos de Carlos Brito nunca baixaram os braços e viram a sua persistência recompensada aos 76 minutos, quando Marco Cadete restabeleceu o empate, num lance em que Peçanha não ficou muito bem na fotografia. A nível individual, destaco as boas prestações do pacense Edson e dos leixonenses Marco Cadete e Jorge Gonçalves, bem secundados por Pedro Cervantes e Bruno China. A haver um vencedor, seria o Leixões.

BOAVISTA - MARÍTIMO 0 - 2
0 - 1 Kanu 3', 0 - 2 Kanu 20'

O árbitro João Ferreira teve influência directa no resultado ao escamotear duas grandes penalidades ao Boavista. A verdade é que o Marítimo controlou o jogo com toda a tranquilidade e ganhou de uma forma naturalíssima. Começa a ser gritante a falta de qualidade do jogo boavisteiro e, ou muito me engano, ou isto não vai acabar bem para Jaime Pacheco. Os dois golos de Kanu, melhor jogador em campo, foram o corolário lógico da superioridade dos madeirenses, que seguem agora no topo da tabela classificativa. Muito há a destacar pela positiva nos insulares, desde Bruno a Olberdam, passando por Fábio Felício, Marcinho ou Makukula. No Boavista, só Olufemi e o guardião Carlos (podia ter feito mais no segundo golo, mas efectuou algumas defesas providenciais) se salvaram do naufrágio. Mais um jogo um tanto ou quanto sonolento.

FC PORTO - SPORTING 1 - 0
1 - 0 Raúl Meireles 53'
Jogo marcado pelo lance muito discutido do passe/corte de Polga para o seu guarda-redes Stojkovic, que motivou a marcação de um livre indirecto transformado em golo por Raúl Meireles e que acabou por decidir o desfecho do clássico. Perante uma atmosfera espectacular, o FC Porto foi, no cômputo geral, ligeiramente superior e conquistou um triunfo justo e moralizador para o futuro. Domínio total dos 'dragões' no primeiro tempo, ao que o Sporting respondeu nos segundos 45 minutos com maior agressividade ofensiva, mas sem que os portistas se deixassem subjugar. Embora com ascendente portista, as oportunidades foram repartidas, mas a eficácia, desta vez, pendeu para o lado azul e branco. O FC Porto respondeu assim da melhor forma à derrota sofrida, em Leiria, para a Supertaça. Raúl Meireles foi, na minha perspectiva, o melhor elemento do jogo. A propósito, ó Jesualdo, por que é que retiraste o Meireles?! O árbitro esteve mal disciplinarmente ao não expulsar Quaresma e Derlei, bem como ao poupar alguns amarelos (Tonel e Pedro Emanuel, por exemplo).

SETÚBAL - NACIONAL 1 - 1
0 - 1 Lipatin 8', 1 - 1 Paulinho 20'

Bom jogo de futebol, em que o Setúbal teve claro sinal mais, tendo porventura merecido um resultado mais favorável. À tentativa sadina de dar velocidade ao encontro, responderam os nacionalistas com um futebol mais pausado, por forma a esfriar os ímpetos do adversário. Contra a corrente do jogo, marcou o Nacional, com um belo cabeceamento de Lipatin (obrigado Marítimo!), após cruzamento açucarado de Juliano Spadacio. O Setúbal não se desuniu e chegou ao empate pouco tempo depois pelo irrequieto Paulinho. Os homens da casa fizeram por merecer a vitória, mas o empate também se aceita face ao decorrido. Matheus, Paulinho e Adalto pelo Setúbal, Juliano Spadacio e Fellype Gabriel pelo Nacional protagonizaram excelentes exibições.


Equipa da jornada:

Nilson (Guimarães): excelente exibição do guardião brasileiro, transmitindo sempre segurança aos seus companheiros. Também foi por ele que os vimaranenses lograram trazer um precioso ponto da Luz. O seu ponto alto foi a magnífica defesa, em esforço, ao petardo traiçoeiro de Cardozo.

Marco Cadete (Leixões): realizou uma bela partida na Mata Real, exibindo sempre grande propensão ofensiva e apontando o tento do empate, num cruzamento que saiu remate direitinho às redes de Peçanha. Se continuar assim, poderá vir a evidenciar-se neste campeonato.

Geromel (Guimarães): autêntico líder da defesa vitoriana, foi outro dos obreiros do nulo alcançado na Luz. Classe, segurança, capacidade de corte e antecipação foram os predicados exibidos na casa benfiquista. Maiores voos se poderão seguir.

Miguel Vítor (Benfica): estreia auspiciosa do puto de 18 anos com a camisola do Benfica. Aparentando uma surpreendente calma para a situação em causa, o produto das escolas encarnadas patenteou o seu desempenho por segurança defensiva, capacidade de corte e lucidez na saída de bola. Está ganho um jogador.

César Peixoto (Braga): no Restelo, foi um dos principais impulsionadores do jogo ofensivo bracarense. Combinou bem com Wender, subiu muito pelo seu flanco, cruzou para Linz sofrer o penalty e encarregou-se, ele próprio, de o concretizar. Decisivo.

Raúl Meireles (FC Porto): foi o principal artífice da vitória do FC Porto sobre o Sporting. Além do golo marcado com categoria, foi o que mais trabalhou naquele meio-campo, pressionando o adversário e iniciando as transições ofensivas com rapidez e clareza. Quando inexplicavelmente Jesualdo resolveu substituí-lo, a equipa ressentiu-se e muito. Bruno ou Petit seriam igualmente escolhas válidas.

Olberdam (Marítimo): num meio-campo que esteve em grande no Estádio do Bessa, o brasileiro foi mesmo o que mais sobressaiu, fazendo tudo aquilo que se pede a um médio moderno. Esteve em todo lado e foi um dos elos mais fortes da excelente vitória colectiva.

Mateus (E.Amadora): jogador de boa técnica, muita bola no pé e pouca corrida, respondeu a alguns assobios de que foi alvo com números esclarecedores: um golo e duas assistências. Que mais se pode pedir a um número '10' que ainda agora chegou ao futebol português? Marcinho ou Vandinho seriam boas alternativas.

Kanu (Marítimo): a frieza e capacidade concretizadora demonstradas na obtenção dos dois golos, seriam suficientes, por si só, para justificar a presença na equipa da jornada. No entanto, continuou sempre muito activo na faixa direita até aos 72 minutos, altura em que foi substituído. É um dos melhores goleadores da liga, a par de Quaresma e do seu colega Makukula.

Paulinho (Setúbal): a um avançado-centro pedem-se golos, independentemente de estar muito ou pouco em jogo. Nesse sentido poderia ter escolhido também Lipatin ou João Paulo, mas optei por Paulinho. Marcou um golo, enviou uma bola à trave e sempre que apareceu foi com perigo.

Matheus (Setúbal): actuação endiabrada do extremo-esquerdo sadino. Foi o melhor homem do jogo com o Nacional, fruto da sua velocidade, capacidade de drible e assunção da responsabilidade de ser o grande desequilibrador às ordens de Carlos Carvalhal. Cruzou para o golo de Paulinho e ainda esteve perto de fazer o gosto ao pé.


O facto:

Incontornavelmente, o passe/corte de Polga que Stojkovic resolveu recolher com as mãos e que acabou por decidir o clássico a favor do FC Porto. As interpretações do lance são díspares, não só dos adeptos em geral, mas também dos entendidos na matéria. Eu mantenho a minha opinião inabalável: Polga, que não é maluco nenhum, cortou a bola com o claro e deliberado intuito de a colocar num colega, portanto Stojkovic nunca poderia ter agarrado a bola. Ainda ontem, ao ver o 'Trio d'Ataque', vi aquela imagem do toque inteligente de Polga na bola e fiquei com a certeza quase absoluta que ele quis colocá-la num companheiro, por forma a manter a posse da mesma na sua equipa. Será que se o brasileiro não soubesse que tinha Tonel e Stojkovic atrás de si teria igualmente feito o corte daquela maneira e enviado a bola para aquela zona? É CLARO QUE NÂO!! Rui Oliveira e Costa, o sportinguista de serviço, veio com o argumento patético de que, nesta hipótese de haver intenção de Polga de passar atrás, o destinatário pensado foi Tonel e não Stojkovic, logo o guardião poderia sempre agarrar a bola! Mas será que nós somos todos burros? Então se, por hipótese, o Bosingwa atrasar a bola com força desde o meio-campo para o Pedro Emanuel e este a deixar rolar na direcção do Helton, que decide agarrá-la, não existe aqui nenhuma infracção??! Estão a querer reduzir ao mínimo a letra da lei para justificar um pretenso erro que, de facto, não existiu. Sem mais comentários... Pedro Proença fez o que lhe competia e a imagem de Paulo Bento no preciso instante em que Stojkovic agarrou a bola é suficientemente esclarecedora.


Assistências:

Benfica - Guimarães: 52.464
Belenenses - Braga: 1.840
E.Amadora - Naval: 812
Académica - U.Leiria: 3.583
P.Ferreira - Leixões: 2.643
Boavista - Marítimo: 3.841
FC Porto - Sporting: 49.709
Setúbal - Nacional: 3.236
Total: 118.128
Média: 14.766

9 comentários:

Anónimo disse...

O Benfica está na Liga dos Campeões! Grande vitória e já se nota ali o dedo de Camacho. Maior atitude, crença, vontade de ganhar. Com o Santos eles andavam sempre todos mijados de medo!! Que venha o sorteio de amanhã. Não temos medo de ninguém...

Força SLB!!

PS: Onde está um post sobre esta passagem à Champions?!

Gerson Sicca disse...

Bruno vi o lance, embora na internet não se tenha muita nitidez na imagem. Mas fiquei convicto que o Polga tentou corta a bola, sem a intenção de atrasar. Ele não tentaria atrasar porque, com a perna esticada e sem enquadramento suficiente, não poderia ter certeza da direção e acerto de uma eventual atrasada. ele bateu na bola para tentar tirar do atacante. O juizão viajou.
Vi tb o lance que o cara do Porto deu no joelho do adversário. ele foi expulso? Na minha opiniao, tb deveria ser preso.
Posso estar errado, mas minha opinião tende a ser imparcial.
Abraço

Bruno Pinto disse...

Gerson, é uma interpretação e respeito, mas já dei a minha opinião sobre o lance. Quanto ao Quaresma, ele não foi expulso, apenas levou amarelo, e aqui reconheço que o árbitro foi brando. Mas outros amarelos ficaram no bolso, por exemplo, para Derlei (segundo), Tonel (segundo), Pedro Emanuel... Enfim, no capítulo disciplinar houve erros mas repartidos, embora o Quaresma ficasse de fora durante mais tempo.

Ruben, não vou fazer um post sobre o Benfica, porque não escrevo sobre tudo o que acontece nem tenho assim tanto tempo para isso, mas digo já que é positivo para o futebol português estarem 3 equipas na Champions. Fiquei satisfeito com esta passagem, mas acho que o Benfica fez a sua obrigação, porque o Copenhaga era um tanto ou quanto fraquinhos...

Abraços.

Anónimo disse...

Pois, claro, claro... Já calculava!! Ai agora é o Copenhaga que é fraquinho? Tá certo...

Bruno Pinto disse...

Se o Benfica não passava o Copenhaga, não podia querer estar na Champions... Já agora, como não vou fazer post nenhum até amanhã, deixo aqui os potes para o sorteio:

Pote 1: Milan, Barcelona, Inter, Liverpool, Arsenal, Real Madrid, Manchester United e Chelsea.

Pote 2: Valência, Lyon, FC Porto, Sevilha (se eliminar o AEK Atenas), PSV Eindhoven, Roma, Benfica e Werder Bremen.

Pote 3: Celtic, Schalke 04, Estugarda, Steaua Bucareste, CSKA Moscovo, Sporting, Lázio e Marselha.

Pote 4: Glasgow Rangers, Shakhtior Donetsk, Besiktas, Olympiakos, Dinamo Kiev, Fenerbahçe, Rosenborg e Slávia Praga.

De ressalvar que há aqui umas nuances caso o AEK Atenas passe, pois como tem coeficiente baixo, entrava para o pote 4, subindo de pote o Celtic e o Rangers.

Ora, perante isto, para o FC Porto preferia, do pote 1, Real Madrid ou Arsenal e evitaria a todo o custo o Barça e o Chelsea. Depois evitaria gregos e turcos, bem como os escoceses (infernos autênticos). Que venham o Marselha (o FC Porto ganha sempre aos franceses) ou o Steaua e o Rosenborg ou o Slávia.

É só pedir!! Eheh. Está dada a minha opinião, veremos amanhã se tive sorte...

Paulo Pereira disse...

E depois ainda dizes k os meus artigos é k são completos:)
Mais um resumo suculento, com tudo o k interessa saber, as incidências dos jogos e, mais importante, os jogadores a seguir. Confesso, desde já, alguma surpresa pelo futebol demonstrado pelo Setúbal, coeso e bem estruturado, afastando desde já as ideia de que sejam candidatos à descida. O Leixões, como profetizaste no artigo anterior, poderá ser uma grande surpresa. K belo jogo em perspectiva, esta sexta-feira. Os "bébes" de Matosinhos podem, novamente, queixar-se da sorte, pois foram bem superiores aos comandados de José Mota. Estes, por sua vez, têm desapontado, deixando antever dificuldades inesperadas, logo numa época em k estão na UEFA.
O Boavista, de Jaime Pacheco, pelo k se tem visto, desde a pré-temporada, não irá honrar os pergaminhos do clube. E o k dizer dessa raposa vela, Sebastião Lazaroni, k pôs o Marítimo a praticar um futebol mortífero? 5 golos em 2 jogos, com vitórias concludentes, deixam antever um projecto ambicioso, apontado para a Europa. Enfim, ainda agora se iniciou a Superliga, e já tantos motivos de interesse.

O nosso Porto terá o seu 3º jogo consecutivo de dificuldade elevada, contra um adversário k o venceu, na última recepção aos Dragões. E agora, como será? Desde já, desejo um jogo sem casos - o k não aconteceu no último jogo - com o favoritismo logicamente a ser nosso.

ps: e atão, não fazes um artigo sobre essa retumbante vitória benfiquista, contra o colosso mundial chamado Copenhaga?:)

PB disse...

Gosto muito deste blog, só tenho pena é que constantemente aqui se assistam a rídiculas picardias Porto-Benfica... Digo-o de forma imparcial! Apenas gosto de futebol!
Penso que ninguém aqui deve vir pedir posts sobre isto ou aquilo, mas sobre o "colosso" Copenhaga, que não o é, efectivamente mas também não é "fraquinho", recordo que na época transacta deixou o Ajax de fora da fase de grupos e bateu o Manchester United e o Celtic. Portanto, não sendo um gigante também não é um anão e aí não se deve menosprezar o feito de outros clubes portugueses que não o Porto.
Sobre a jornada está um belo trabalho, mais uma vez estás de parabéns Bruno, só tenho um reparo a fazer. Hélder Barbosa está há mais tempo parado do que Sougou. O jovem emprestado pelo Porto lesionou-se primeiro do que o leiriense. De lamentar as assistências da Reboleira e do Restelo.
Um, abraço a todos e deixem-se de guerrinhas e picardias.

PS - Sobre o lance do Dragão mantenho a opinião dada no meu blog, Polga faz um corte e não atrasa deliberadamente a bola.

Bruno Pinto disse...

Olá Pedro, eu limito-me a responder a quem aqui vem quando acho oportuno. O amigo Ruben gosta sempre de picar um bocadinho e eu digo sempre aquilo que penso, dando as minhas opiniões. Nada mais.

Sobre o Hélder Barbosa, eu sei que ele esteve lesionado muito, muito tempo, mas já está recuperado há bem mais que o Sougou, penso eu. Ora, se um treinador da Académica, que tem um plantel sempre limitado, não coloca um talento daqueles a jogar...

Ainda para o amigo Ruben, este blog serve apenas para dar a conhecer as minhas opiniões e eu escrevo quando tenho tempo, como é evidente (já aqui escrevi muito sobre o Benfica). Não pretende ser um espaço de notícias. Para esse efeito, há outros blogs bem mais actualizados que o meu, inclusivé o Rola a Bola, do Pedro Barata.

Abraços.

Anónimo disse...

Para o Benfica:

- Inter de Milão
- Steaua de Bucareste
- Rosenborg

E penso que passávamos..